Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

Resgatando a confiança no País

Os brasileiros já estiveram mais otimistas quanto à economia do País. Mesmo após a grave crise financeira que teve início nos Estados Unidos no fim de 2008 e também atingiu o Brasil em alguns setores de nossa economia, a esperança de dias melhores já foi mais forte. Segundo avaliação da Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança do Consumidor no mês de abril caiu 1,6% em relação a março. Ou seja, o Governo pode até estar tentando ajustar as contas do País, mas os brasileiros não acreditam muito que isso possa dar certo.

De fato, o ritmo de crescimento do Brasil começa a sofrer uma desaceleração. Pelos estudos da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), a expansão observada no ano passado, em torno de 7,5% no Brasil e de 9,3% no PIB pernambucano, não deve se repetir em 2011. E certamente também não nos anos mais próximos. Sequer chegará perto disso, na verdade. A prova de que o pessimismo permanece, ao menos a curto prazo, ainda está na pesquisa da FGV. Entre os meses de março e abril, o número de consumidores que acreditam em uma melhora em sua situação financeira familiar passou de 37,2% para 35,6%. Enquanto isso, a quantidade de brasileiros que apostam em uma piora nas finanças domésticas subiu de 5,2% para 5,3%.

E o nome do causador do problema é inflação. Sim, os efeitos inflacionários refletem no crescimento do País, como já é notório. A alternativa encontrada pelo Banco Central foi elevar a taxa de juros e também o IOF. No entanto, estamos falando de um processo que se traduz em uma verdadeira bola de neve, uma vez que poderá certamente provocar uma redução no consumo doméstico. Ainda em tempo, as ações valorizam a moeda brasileira, reduzindo a competitividade de nossos produtos no mercado. Em consequência, os brasileiros comprarão os produtos no exterior, causando um esfriamento em nossa economia.

É preciso, entretanto, que se estimulem as empresas a investirem mais fortemente dentro do Brasil e garantir que os investimentos já anunciados não deixem de ser realizados. As decisões do Governo Federal para conter graves problemas relacionados principalmente ao câmbio e inflação não estão caminhando tão bem quanto parecem. É necessário que se aja rapidamente. Os brasileiros não estão depositando tantas fichas nas atuais apostas do Governo, mas se ao menos essa confiança for retomada, já é um bom começo.

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