Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

Os bancos do Brasil

O Brasil tem hoje, junto com os Estados Unidos, um dos sistemas tecnológicos bancários mais eficientes do mundo. Em contrapartida, a segurança física das instituições tem deixado bastante a desejar. Todas as semanas, inúmeros brasileiros e instituições bancárias são vítimas de assaltantes que a luz do dia ou à noite, invadem as agências aproveitando as falhas do sistema.

Os bancos brasileiros investem anualmente bilhões de reais em sistemas de segurança física e eletrônica para garantir a tranquilidade de seus clientes e colaboradores, mas o que temos observado é que tais investimentos não tem obtido sucesso. A principal técnica de segurança, e mais conhecida, é a porta giratória com detector de metais.
A Segunda Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada e publicada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) apontou que em 2011 foram 1.591 ocorrências de casos de violência em agências bancárias – 632 assaltos ou tentativas e 959 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos. O estado de São Paulo apareceu em primeiro lugar, com 538 ataques, seguidos pelo Rio Grande do Sul, com 130, e a Bahia, com 112.
Na tentativa de diminuir esses números e, consequentemente, as falhas na segurança bancária, o Ministério da Justiça, através da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (Ccasp), tem aplicado multas a bancos públicos e privados que possuem deficiência na segurança. Uma forma de obrigar as instituições bancárias – cujas cinco maiores do país lucraram R$ 50,7 bilhões no ano passado – a investir mais que os apenas R$ 2,6 bilhões (5,2% do lucro) em segurança e vigilância.
Entretanto, as frequentes aplicações de multas apenas comprovam que os bancos continuam tratando com descaso a segurança das agências e dos clientes. No panorama nordestino, os dados de Alagoas são alarmantes: nos cinco primeiros meses de 2012, o número de assaltos e furtos a agências bancárias e casas lotéricas já superou as ocorrências registradas durante todo o ano passado.
Em Pernambuco a situação é bem pior. De janeiro a maio desde ano, o número de assaltos aumentou 200% em relação a 2011 – 14 contra seis. Para tentar diminuir esse tipo de crime, já existe uma lei no Recife que cobra mais segurança para os clientes através de medidas como a instalação de câmeras internas e externas, vidros blindados, contratação de seguranças e a presença de portas com detectores de metais.
A saída aos usuários ainda é evitar saques de altos valores, ficar atentos às pessoas nas agências e ao redor delas. Medidas de segurança simples, mas que garantem o mínimo de tranquilidade na hora de realizar uma transação no guichê de uma agência ou em um caixa eletrônico.

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