A partir de agora as instituições não educacionais – como sindicatos, ONG’s, universidades corporativas e hospitais – não poderão mais oferecer pós-graduação lato sensu. A medida faz parte das novas regras definidas pelo MEC. As organizações poderão continuar oferecendo os cursos, mas serão considerados cursos livres, e não mais especializações. Outra saída indicada pelo MEC para esses casos é transformar a especialização em mestrado profissional, com formação mais consonante com o mercado de trabalho, o que justificaria a realização de um curso fora da Academia. Concordo que a integração com a realidade de mercado seja importante para um projeto de educação continuada, mas ao invés de realizarem cursos longe do ambiente acadêmico, as entidades de classe poderiam buscar parcerias com instituições de Ensino Superior, para poderem juntas oferecer cursos com um projeto pedagógico consistente que alie base teórica e experiência profissional.