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Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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100 dias com Dilma Rousseff

Os 100 primeiros dias de governo da presidente Dilma Rousseff foram marcados pela redução de conflitos políticos e aumento das tensões na área econômica. A partir desse contrastante balanço da gestão petista é possível prognosticar o futuro, com a construção de cenários otimistas e pessimistas, vislumbrados neste momento para o Brasil por diversas razões.

As heranças dos governos FHC e Lula possibilitam prognósticos positivos. Estabilidade da moeda, privatizações, crescimento econômico, mobilidade social, expansão do Ensino Superior privado, crescimento do investimento estrangeiro no Brasil. Diante da realização da Copa do Mundo especula-se também quanto ao aumento de investimentos públicos e privados no âmbito da infraestrutura do País.

Por outro lado, existem indicadores que revelam cenários pessimistas. Possível volta da inflação, lenta mobilidade social da classe C para B, explosão do déficit da previdência, diminuição do consumo, lento crescimento econômico, gargalo estrutural são alguns dos indícios.

Recentemente, o Banco Central tomou uma atitude arriscada. Optou desconsiderar a meta da inflação deste ano. A presidente Dilma Rousseff frisou que não pautará o seu governo por reformas. A perspectiva de crescimento econômico do Brasil para este ano é de apenas de 4%. Obras do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) estão em atraso.

Para que possamos vislumbrar um cenário otimista o Governo federal precisa concentrar os esforços nas ações no âmbito do controle da inflação, indispensável para o retorno de um crescimento econômico pujante. Mas para a consolidação e continuidade desse crescimento não se deve desprezar as reformas trabalhista e tributária. Além disto, o governo precisa priorizar o corte de gastos supérfluos, a diminuição da máquina pública e as parcerias público-privadas.

Caso as ações sugeridas não sejam realizadas, prospectam-se cenários pessimistas para o Brasil. Retorno da inflação inibirá o crescimento econômico e a mobilidade social. A ausência de reformas permitirá que o setor produtivo perca competitividade, inclusive para produtos estrangeiros. A falta de investimentos em infraestrutura poderá fazer com que os grandes eventos esportivos a ser realizados no Brasil sejam marcados por desorganização e ausência de condições para atender as demandas.

Os cenários expostos nos sugerem também crises e acomodações políticas. Boas administrações junto com crescimento econômico contribuem para a reeleição de gestores e para a governabilidade. O contrário possibilita crises e derrotas eleitorais.

Nestes primeiros 100 dias de governo é difícil, ainda, prever sobre quais cenários devem predominar, mas, pensemos positivos: o otimismo deve fazer parte da conduta humana.

2 Respostas para “100 dias com Dilma Rousseff”

  • NATHACHA:

    Gostaria de parabeniza-lo pelo artigo, foram muito pertinentes suas colocações.

  • Marcos Santos:

    O Brasil cresce mesmo aumentando os gastos com a máquina pública e cresce também sem as parcerias público-privadas, cresce pouco e lentamente mas cresce, a exemplo do governo Lula que teve tudo isso e cresceu, foi positivo. Evidentemente que cresceria mas e melhor diminuindo os gastos supérfluos, mas não deixará de crescer sem ele.

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