O Sofisma do Enade 2
A imprensa divulgou maciçamente que 30,2% dos cursos das instituições particulares avaliadas pelo Enade tiveram baixa avaliação no ano passado, quando foram aplicadas as provas, contra um índice de 16,9% entre as públicas. Reforçando a disparidade, 1,6% das instituições privadas de todo o País alcançaram o conceito máximo, contra 21,2 das públicas. Uma interpretação dos dados divulgados pelo MEC também pode levar a uma analise sob outra óptica. As diferenças entre faculdades públicas e particulares se reduzem bastante quando se leva em conta na elaboração do conceito o Indicador de Diferença do Desempenho Observado e Esperado (IDD), ou seja, o efeito que o curso tem na nota final do estudante. Quando se analisam os dados por meio do IDD, o percentual de notas máximas nas faculdades particulares sobe para 5,6% e o das públicas cai para 10,2%. Como há muito mais cursos privados do que públicos, em números absolutos essa comparação é favorável para a rede particular. São 164 cursos privados com nota máxima, de um total de 2.932, ante 64 na rede público, de um universo de 626 instituições.
Infelizmente a unica forma usada pelo ENADA para avaliar é através do conhecimento adquirido pelo aluno, e nao pelo docente que ensina. Obvio que os alunos muito mais bem preparados das federais obtem melhor desempenho.
Ja cursei as duas universidades federais de Pernambuco (UFPE e UFRPE) e posso afirmar com convicção que o acompanhamento pedagógico do ensivo privado é melhor, pois o aluno tem voz para reinvidicar o que está pagando.
Com relacao ao corpo docente, sabemos que as privadas pagam melhor e cobram mais dos professores, ja as publicas caem no descaso, onde os maiores interesses do docente sao ensinar “sem stress” e promover seu curriculum através das pesquisas, onde existem verbas federais financiadoras de projetos. Enfim, toda regra tem exceção, mas as exçeões vividas por mim em Engenharia UFPE e História UFRPE nao foram suficientes, hoje estudo em uma otima faculdade particular.