Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
Saiba mais.

Vale a pena

Histórico

2014: ano de Copa e eleições

O ano de 2013 se encerra e já começam as perspectivas e especulações para o próximo ano. 2014 promete ser de muito movimento para nós brasileiros, em todos os aspectos – político, econômico e social. Talvez um ano mais corrido do que os outros, já que seremos sede da Copa do Mundo de futebol e, logo em seguida, acontece a eleição presidencial e estaduais.

O aspecto econômico não promete surpresas. As projeções dos economistas para o Brasil é que a economia cresça entre 2% e 2,5% em 2014. Ou seja, durante os quatro anos do governo de Dilma Rousseff teremos um crescimento médio de 2%. Nada extraordinário, no entanto, ainda positivo.

Apesar de muitos acreditarem que 2014 será um ano perdido – carnaval, copa e eleições -, não podemos pensar assim. Não sou um pessimista, mas, antes de pensarmos apenas no título mundial, vale, apenas para reflexão, lembrar um exemplo inefável: Maracanã 1950 – o Brasil inteiro se preparava para a maior comemoração de todos os tempos quando o Uruguai foi o campeão.

Nas conversas em diversos setores não há muito otimismo em relação ao novo ano, por conta das duas efemérides, Copa do Mundo e eleições. Não existem dúvidas que há riscos de que alguma coisa não dê certo. E, caso alguma coisa dê errado, como será um ano eleitoral, acredita-se que a responsabilidade cairá sobre o governo federal.

Claro que temos que pensar no legado que a Copa poderá deixar ao Brasil. Além dos benefícios das obras de mobilidade que estão sendo realizadas com o intuito de atender, em grande parte, a demanda turística, o próprio setor turístico deve aproveitar a oportunidade para cativar os visitantes e fazê-los retornar em outras oportunidades.

Entretanto, não devemos esquecer que outros aspectos precisam de atenção constante – há temas que não podem ser abandonados, como a ampliação do número de profissionais de saúde em todas as cidades, questões relevantes para a infância e juventude, o sistema prisional que está entre os mais indigentes do mundo, a melhoria do ensino público, etc.

É lugar comum dizer que a educação e saúde necessitam de investimentos urgentes e contínuos. E neste caso, a Copa do Mundo de futebol não pode fazer com que nossas próximas eleições sejam monotemáticas, já que, em outubro de 2014, ela já terá terminado e, o que menos importará na discussão eleitoral, será o desempenho da Seleção Brasileira.

O fato é que os eleitores são heterogêneos, vivem vidas diferentes e pensam de forma diferente. Imaginar que suas preocupações e expectativas são iguais não faz sentido. A motivação dos nossos gestores não pode ser apenas preparar as cidades para a Copa, ou até mesmo para as Olimpíadas – que acontecem em 2016. A busca deve ser em preparar a cidade, em todos os aspectos, para os próximos 40 anos. Para os cidadãos que residem permanentemente.

Em 2013 foram muitas emoções, no Brasil e no mundo. Esperamos ainda mais para 2014 – um ano novo repleto de produtividade.

Deixe um comentário