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Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

2014 e o empresariado

O otimismo foi substituído por cautela pela maioria das empresas para 2014. Uma parte do empresariado brasileiro não está positiva em relação ao novo ano. Se em 2013 o crescimento econômico ficou abaixo do esperado, a expectativa para 2014 também não é das melhores.

A justificativa para tal perspectiva é simples: a combinação inflação, Copa do Mundo e eleições fez, boa parte das indústrias, adiar os aportes em ampliação e modernização dos negócios. A primeira pesquisa Focus de 2014 mostra analistas do mercado financeiro mais pessimistas com relação à economia neste ano e continuam a prever uma inflação muito próxima de 6%.

Claro que essa situação não se estende a todo o empresariado do país. No comércio, por exemplo, a previsão é que o segmento crie 351,5 mil novos postos de trabalho formais ao longo do ano. Outro setor em que se espera um crescimento é a educação, principalmente quando falamos do ensino superior. A expectativa é que, com o fortalecimento de programas do governo como o ProUni, Fies e Pronatec, os investimentos continuem aumentando e a tendência é a ampliação do número de estudantes neste segmento.

As dificuldades evidenciadas pela economia brasileira em 2013, de crescimento abaixo da expectativa, devem continuar em 2014. Um quadro montado diante da atual conjuntura do País aponta juros altos, nível elevado de endividamento do consumidor e diminuição do crédito como principais dificuldades. E este será o principal desafio da presidenta Dilma Rousseff em busca da reeleição: fazer a economia nacional andar.

Em 2014, o Brasil deve crescer menos do que a média mundial, atingindo apenas 2 a 2,5%. De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional, o PIB mundial será reforçado pelo crescimento da economia americana e pela saída da União Europeia da recessão, elevando o avanço para 3,6%. Esse crescimento mundial, mesmo que lento, é favorável ao País.

Algumas decisões tomadas pelo Governo têm reconquistado a confiança do empresariado, trazendo a perspectiva de novos investimentos vindos tanto internamente quanto do exterior. Um bom exemplo são os leilões no setor de infraestrutura, que proporcionam rodovias melhores e diminuem o tempo do transporte de mercadorias, aumentando a produtividade e reduzindo o custo do frete – mudanças imprescindíveis para que os produtos cheguem ao consumidor a preços competitivos.

De fato, além de ter Copa do Mundo, 2014 será ano eleitoral, o que normalmente traz dividendos para a economia. No entanto, é inegável que, com a realização de um evento de porte mundial, alguns setores terão o que comemorar – como o comércio e o turismo. O que não se pode é esquecer os outros setores, que também são importantes para o País. É preciso continuar investindo e trabalhando. O Brasil não pode parar para a Copa do Mundo.

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