Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

Crise econômica e desaceleração da economia

O Brasil sentiu os efeitos da crise mundial com a desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) durante todo o ano. Mas, no terceiro trimestre do ano, a desaceleração ficou mais evidente. Entre julho e setembro deste ano, o PIB brasileiro cresceu 0,6%, quando era esperado, pelo menos, 1%.

Em 2012, a economia do País fecha abaixo da expectativa, com crescimento discreto desde o começo do ano. As taxas foram de 0,1% no primeiro trimestre e de 0,2% no segundo. A explicação para o crescimento um pouco mais expressivo entre julho e setembro foi a ampliação do setor de agronegócios, que obteve um acréscimo de 2,5%. Já a grande decepção foi o desempenho do setor de serviços, que representa mais de 60% do PIB nacional e não obteve nenhum crescimento no mesmo período.

Não menos importante, vale ressaltar a posição de alguns economistas que creditam o retrocesso econômico do Brasil às opções políticas da presidenta Dilma Rousseff. A política de fechamento da economia, com controle sobre o câmbio, imposição de tarifas sobre importados e políticas de curto prazo para tentar induzir o crescimento, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido dos automóveis e a frágil tentativa de manter a inflação controlada, resultaram na perda de competitividade e redução dos investimentos.

Caro leitor, seria impossível dizer que o Brasil não sofreria nenhum impacto com as crises econômicas da Europa e dos Estados Unidos. A grande dificuldade vivida pelo País foi na área de investimentos privados. Somos um país exportador e com a fragilidade do euro e do dólar os grandes investidores internacionais ficaram receosos em injetar capital. Sem investimentos o setor privado não tem como crescer, prejudicando o crescimento do PIB. E, ao mesmo tempo, esse mesmo setor privado era o que deveria estar crescendo a passos largos.

Analistas dizem que Dilma sofre ao tentar corrigir erros da gestão anterior, que deixou de investir em infraestrutura e na qualificação de mão de obra – aqui a explicação para o não crescimento do setor de serviços, que em sua maioria depende de mão de obra qualificada.

É evidente que ações para impulsionar a economia precisam ser tomadas. O corte de tributos, como IPI, os investimentos em infraestrutura e a redução dos juros básicos, são necessários para não ficarmos estagnados. Contudo, a crise nos países europeus e nos EUA está longe do fim e a recuperação da economia mundial deve ser lenta. O Brasil precisa dobrar a sua taxa de investimentos para continuar com o crescimento. Ademais, os problemas que temos para resolver são muitos e não podem ser corrigidos em curto prazo.

Precisamos investir sim, cada vez mais. Contudo, o Brasil de hoje não é o país de décadas atrás e assim sendo, as mesmas políticas antiquadas de antes não vão funcionar. É preciso fazer da educação, da ciência e da tecnologia exemplos para prosseguir com o desenvolvimento.

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