Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

Um Brasil competitivo

Pela primeira vez o Brasil apareceu na lista dos países mais competitivos. Nosso País apareceu na 48ª posição – em uma lista com 144 países – no Relatório Global de Competitividade, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, após subir cinco posições em relação ao ranking de 2011. Uma vitória para nós.

Como era de se esperar, a Suíça contínua no topo da lista. As condições econômicas, educacionais e tecnológicas dos suíços devem servir de exemplo para todo o mundo. Em seguida estão Cingapura, Finlândia, Suécia, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Hong Kong e Japão. Ressaltamos, neste momento, que a crise econômica vivida pela Europa teve grande influência nos dados colhidos, já que trouxe incerteza e desaceleração econômica para vários países europeus.

Voltando ao quadro brasileiro, em dois anos, subimos dez posições. Apesar de ter melhorado a classificação geral, o Brasil ainda está atrás de países como Chile e Panamá e ainda apresenta um alto déficit no quesito “qualidade da educação”, ficando apenas com a 116ª posição do ranking. Ademais, o alto índice de corrupção e a falta de transparência pública continuam prejudicando a classificação geral.

Continuamos crescendo economicamente. Estamos expandindo serviços de internet e telefonia móvel – apesar dos problemas com as operadoras de celular. Estamos investindo em inovação tecnológica e todas essas ações aliadas com a redução da taxa básica de juros e a consequente queda dos juros bancários tiveram impactos positivos para a colocação do Brasil no ranking. Positivos sim, suficientes não.

Somos a sexta economia mundial. Temos capacidade e condições de estar, pelo menos, entre os 30 primeiros países do ranking. O relatório ressaltou ainda que, se a América Latina melhorasse seus problemas de insegurança e de infraestrutura, e investisse mais e melhor em educação, multiplicaria seus níveis de competitividade e obteria melhores resultados econômico-comerciais.

Ser competitivo não é apenas crescer economicamente. É ter condições de crescer de forma igualitária, melhorando as condições de vida da população. Nada obstante, como podemos atingir esse nível de excelência se no quesito “inovação”, que está diretamente ligado à mão de obra qualificada, o Brasil caiu da 44ª para 49ª posição? Ou ainda quando ocupamos apenas a 79ª colocação em “qualidade da infraestrutura de transportes”?

Em vários textos anteriores já citei a importância da educação como fator primordial ao desenvolvimento do país. Mais uma vez, vemos a necessidade de investimentos contínuos na educação para nos tornarmos um país desenvolvido. Nossa economia está aquecida, o que gera um aumento na demanda por trabalhadores qualificados e não possuímos esses profissionais no mercado. Qualificação pode sim levar tempo, mas o Brasil não pode esperar. Precisamos de soluções criativas e ao mesmo tempo precisamos investir em educação, infraestrutura e segurança. É necessário explorar a capacidade existente aqui para superarmos as potências do exterior e aproveitar que o crescimento global está lento para diminuirmos essas diferenças.

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