Reflexões sobre o governo Dilma
Festejos de final de ano exigem reflexões sobre os eventos ocorridos no ano que se finda. A reflexão sobre o passado possibilita a construção de ações que venham a evitar erros cometidos e a formulação de objetivos e metas para o futuro. Refletir sobre o passado é tarefa árdua que requer humildade, pois nem sempre os indivíduos estão dispostos a corrigir erros e a mudar o curso da trajetória.
A presidente Dilma Rousseff termina seu primeiro ano de mandato presidencial sob ameaça de crises econômicas, as quais ocorrem na Comunidade Europeia e nos Estados Unidos. Até o momento, não é possível prever com exatidão as consequências dessas crises para o Brasil. O que se sabe é que a economia brasileira foi e continuará sendo afetada.
Reconhecemos que a presidenta Dilma agiu corretamente diante da crise econômica externa, assim como o fez o presidente Lula em 2008. A presidenta Dilma reduziu os juros, ampliou o crédito e criou políticas de proteção à indústria nacional, em particular às indústrias automobilísticas.
Entretanto, ao contrário da conjuntura econômica de 2008, repiques inflacionários são observados trimestralmente. Sendo assim, a busca do crescimento econômico pujante em 2012 talvez não seja possível, pois o governo precisa fazer a economia crescer e ao mesmo tempo necessita controlar a inflação.
Apesar de alguns economistas afirmarem o contrário, consideramos que existe incompatibilidade entre crescimento econômico e alta taxa de inflação. O ideal para o crescimento econômico é a presença de inflação reduzida. Sendo assim, a presidente Dilma não pode permitir aumento dos gastos públicos – em particular, gastos supérfluos. E precisa realizar reformas pontuais em seu governo com o objetivo de tornar a máquina estatal eficiente.
Em 2014 ocorrerá a Copa do Mundo. Mesmo diante desta demanda, a presidenta Dilma não deve permitir superfaturamento de obras e gastos desnecessários. Além disso, ela deve apoiar as ações do Tribunal de Contas da União. O Tribunal é um importante ator institucional que contribui para o controle dos gastos públicos.
Demanda dos servidores públicos por aumento salarial ocorrerá. A presidente Dilma precisa ficar atenta ao fato de que ao aumento salarial dos servidores, não importa a categoria, devem estar atrelados desempenho e meritocracia. Com isto, o estado brasileiro poderá conquistar a tão reclamada eficiência.
A coalizão partidária que sustenta o governo da presidenta Dilma é ampla. O tamanho da coalizão certamente interferirá negativamente na reforma ministerial que ela pretende fazer. Mas, Dilma não poderá sucumbir às pressões e precisa agir em busca de uma reforma que diminua os gastos públicos e transforme a sua gestão em um modelo de eficiência.
Infelizmente, o governo Dilma ainda não deixou e pelo que estamos vendo não deixará a sua marca. Totalmente reativo, seja na diminuição dos juros, na diminuição da conta de energia, todas reinvidicações sem um plano amplo para tanto. Note por exemplo que o programa do ETANOL (maior do mundo) não tem atenção dela e nem do ministério do meio ambiente ( um dos dezenas que não fazem nada para o pais, sao somente cabide de correligionários que compõem os partidos da aliança do governo). Quando será que teremos alguém no governo que seja pró ativo e não reativo… ou vão culpar o mercado externo, a Russia a oposição ou o clima??????? No governo Dilma o pais cresceu em média 1,6% com inflação de 6%, onde está o crescimento ????? a Russia o Chile e outros paises participam do mesmo mercado mundial e cresceram muito mais…… Só desculpas…. mas acredito que com a esmola da Cultura o povo fica quieto por mais 6 meses… .afinal foi criado dessa forma recebendo esmolas dos políticos. Ainda bem que temos o STF que demonstrou estar muito mais ligado ao cidadão brasileiro principalmente pelo Lider Joaquim barbosa que para mim deveria ser o próximo presidente.