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Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Quando o uso da tecnologia vira um vício

Agenda eletrônica, computador, internet, Ipad, celular, smartphone… Quem se lembra como era a vida antes de todos esses equipamentos tecnológicos? Provavelmente, apenas os maiores de 25 anos responderam “sim” a esta pergunta.

O avanço da tecnologia e a facilidade trazida por ela é incalculável. Na década de 90, não seria possível comprar um celular sem desembolsar, no mínimo, dois mil reais por aparelhos que tinham, apenas, a função de ligar e desligar. Hoje, não costumamos mais decorar números de telefone ou datas comemorativas, o celular e a agenda eletrônica são capazes de fazer isso por nós. Em poucos anos surgiram aparelhos com câmera e aplicativos simples, e logo depois surgiram os smartphones, que se conectam a internet e tem milhares de aplicativos.

O desenvolvimento das tecnologias significa novas invenções e melhorias nas já existentes. Vale ressaltar sua importância para os sistemas de irrigação, por exemplo, que facilitam o plantio e garantem produções durante todo o ano. Ou ainda podemos citar a velocidade na troca de informações, globalizando as ideias e integrando os povos.

Ao mesmo tempo, a velocidade com que essas tecnologias mudam é impressionante. Mais impressionante é que, algumas vezes, a vontade de não se manter “tecnologicamente atrasado”, pode acabar se tornando um vício semelhante às drogas. Ansiedade, depressão ou pânico são alguns dos sintomas que os viciados em tecnologia sentem ao serem afastados dos seus aparelhos tecnológicos. E, neste caso, a maioria dos afetados são os jovens.

O que acontece de fato é que as tecnologias são tão viciantes quanto o álcool e as drogas, porém, o consumo excessivo das mesmas é considerado comum aos padrões da sociedade moderna e, por isso, o indivíduo não costuma ter consciência de seu problema. Como constatação desse fato, vários casos relatando a morte de jovens viciados em jogos de computador já foram noticiados na mídia. As tecnologias não tornam apenas a vida mais fácil, mas produzem mudanças nos costumes e nos hábitos sociais.

A tecnologia causa a dependência pelas facilidades que permite às vidas das pessoas. Mas como identificar o limite entre o vício e o uso saudável da tecnologia? Em relação aos jovens, deixar de passar tempo com a família ou os amigos para checar, excessivamente, o correio eletrônico ou usar a internet é o primeiro sinal que deve ser observado, já que o vício nunca é visto como prejudicial pra um viciado.

De fato, não há limites para a aplicação das novas tecnologias. O que se faz necessário entender é que se apropriar destas tecnologias como ferramenta de apoio nos estudos, no trabalho ou no lazer, transforma a visão de mundo num quadro ampliado e facilitado.

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