Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

Pense no Haiti

A cada grande catástrofe anunciada, a população mundial se nutre do mesmo sentimento. Um misto de profunda tristeza e de solidariedade. Não é diferente agora, quando nossos irmãos haitianos passam, sem sombra de dúvidas, por um dos piores momentos em suas vidas. Até o momento, já são centenas de milhares de mil vidas perdidas em Porto Príncipe, capital do Haiti.

Vista a quilômetros de distância, a situação é assustadora. Imagine para quem se encontra no local, vagando pelas ruas sem comida, água, roupas e um teto para passar as noites de angústia e as manhãs de lamentações.

O país, marcado por inúmeros golpes militares, agora é varrido por um terremoto. Os sobreviventes chegaram ao fundo do poço, perderam toda a dignidade, deixaram embaixo dos escombros uma vida inteira, familiares, amigos.

A fome latente acaba por despertar o instinto da sobrevivência, que traz consigo uma carga pesada de violência. Ataques, saques a supermercados. Os poucos estabelecimentos que permanecem de pé se tornam fonte de esperança e alvo fácil de pessoas famintas. De longe, está a expectativa de que não ocorram conflitos, pois a segurança se mostra em total risco.

Se o Haiti já era pobre, se os haitianos lutavam para sobreviver num lugar hostil e sem água, se já se encontravam abaixo da linha de pobreza, agora não possuem mais Parlamento, Palácio da Justiça, ministérios, hospitais e nem universidade pública. Qualquer órgão regulamentador não existe mais. A chance de um futuro mais digno ruiu, virou pó e deixou o país em tons de cinza.

Não sabemos quanto tempo será necessário para reerguer o país. A reconstrução será um processo lento, doloroso e de altos custos. De fato, governantes de alguns países, como o Brasil, já direcionaram doações em dinheiro e ajuda humanitária. É o tempo de cuidar dos sobreviventes, enterrar os mortos, procurar mais sobreviventes e ajudar.

Resta-nos, no Recife, orar e fazer campanhas para arrecadar donativos. Aqui já existem diversos pontos de coleta para entrega de alimentos, água e roupas. O Quartel da Polícia Militar, no Derby; uma tenda no Parque da Jaqueira; todos os blocos da Faculdade Maurício de Nassau, nas Graças, as duas unidades da Faculdade Joaquim Nabuco (uma em Paulista e outra no centro do Recife), e o BJ Colégio e Curso estão recebendo as doações. Nesse instante de dor coletiva, a diferença virá da soma de ajudas, de todo o apoio que for possível.

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