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Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

O que esperar do Brasil para 2013?

Acabado o ano de 2012, é hora de pensar no ano que começa. O que podemos esperar do Brasil para 2013? Começamos pensando nos investimentos que ainda devem ser feitos para a Copa das Confederações que acontecem no País em julho. Será que teremos condições estruturais para receber um evento de tal porte e que tem a responsabilidade de ser o teste para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016?

O ano de 2012 foi marcado pelo agravamento da crise econômica e social mundial, a economia brasileira ficou estagnada e a saída do Governo foi fazer uso de diversas medidas para tentar recuperar o crescimento econômico e industrial, todas em vão. Não crescemos mais de 1,5% e vale ressaltar que por um motivo simples: o endividamento das famílias. Apesar disto, o mercado interno brasileiro se mostrou extremamente forte, o que favorece a recuperação econômica para 2013.

Em 2013, a expectativa é que a economia brasileira cresça um pouco mais, atingindo cerca de 3,5%. Não o suficiente para voltarmos a ser a 6ª potência mundial, contudo, melhor que o desempenho de 2012. E, vale esclarecer, que essa melhora será devido às mudanças do cenário econômico mundial, com a diminuição da crise internacional e a recuperação do euro.

Acreditar é uma característica inerente ao povo brasileiro. A presidente Dilma Rousseff vem focando sua gestão em pontos como o combate à corrupção e a defesa da ética, mas é preciso fazer mais. É preciso investir em infraestrutura e mobilidade, pilares do crescimento e desenvolvimento de nosso País. Porém, não se pode esquecer as dificuldades decorrentes da inclusão social.

Economicamente, o Brasil precisa de investimentos com prazos longos de financiamento e com juros competitivos a nível global. É preciso reconquistar a confiança dos empresários para garantir o investimento privado e esses resultados não são imediatos. A indústria nacional precisa ser mais competitiva e isso implica em investimentos nas rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos, além de investimentos em energia limpa e novas tecnologias.

Precisamos aproveitar ao máximo a oportunidade de sediar eventos mundialmente conhecidos como a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas. Eles nos trarão um aporte turístico como há muito não se vê e é preciso que os investimentos feitos para esses eventos deixem um legado ao País, não sejam apenas uma maquiagem.

A presidenta Dilma Rousseff deverá realizar os investimentos públicos necessários para que o Brasil consiga melhorar sua produtividade, logística e a qualificação de profissionais para suprir as demandas. Isso significa não apenas investir, mas garantir e cobrar que os recursos sejam utilizados para os fins corretos e não se percam no meio da burocracia ou da corrupção que assola o Brasil. Eu acredito que ainda há uma luz no final do túnel.

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