Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
Saiba mais.

Vale a pena

Histórico

O Presidente e o CEO

Nas vésperas da possa da presidente eleita Dilma Rousseff, intensificam-se as negociações dos partidos aliados para a composição do governo. Surge a dúvida: quais os critérios utilizados por uma equipe de transição para a escolha dos ministros? Serão os mesmos avaliados por um CEO de uma empresa durante seleção para cargos de direção? Estas indagações são semelhantes, mas as respostas são diferentes. Os atores estão inseridos em dois ambientes distintos.

O ambiente estatal é recheado de interesses, os quais constroem o presidencialismo de coalizão. Sem este, governos não sobrevivem. Ou melhor: não adquirem condições de governabilidade para a realizarem uma boa gestão.

Entretanto, o excesso de interesses fragmentados e a ausência de espírito republicano de alguns atores dificultam a realização de um bom governo. Deve-se qualificar dado governo como bom quando ele é republicano e a máquina é eficiente no provimento de bens públicos.

De acordo com Max Weber, existem dois tipos de estados: a tradicional e o moderno. No primeiro, práticas patrimonialistas e clientelistas estão presentes. Em um ambiente patrimonialista, os interesses privados se sobrepõem ao público. E alguns indivíduos são privilegiados com os favores do estado – clientelismo político.

O estado moderno é a antítese do tradicional. A máquina pública busca atender as demandas da sociedade através do corpo burocrático, o qual é composto por pessoas escolhidas de modo impessoal. O clientelismo inexiste, pois o estado busca não fomentar privilégios em seu interior.

Na formação do presidencialismo de coalizão, independente dos partidos que o integram, práticas que fazem parte do estado tradicional são encontradas. Verificam-se também escolhas técnicas por parte do presidente da República na formação do governo. Em razão disto, o estado brasileiro é híbrido – características tradicionais e modernas estão presentes em seu interior.

O CEO de uma grande empresa, no instante de escolher um diretor, considera a competência e a reputação dos candidatos. Por sua vez, o presidente da República não tem esta independência, já que precisa criar condições para governar. E, por vezes, os melhores nem sempre são os escolhidos. Torcemos para que a equipe de transição do governo da nossa presidente eleita consiga aliar interesses políticos e competências gerenciais para a escolha de seu staff.

Uma Resposta para “O Presidente e o CEO”

  • MARTHA ANDRADE 5º PERIODO DE ENFERMAGEM:

    PARABÉNS MAIS UMA VEZ PELA FACULDADE MAURICIO DE NASSAU. FIQUEI MUITO FELIZ QUANDO VI MAIS UM NOVO E UM LINDO CURSO (ODONTOLOGIA). VC É REALMETE UM GRANDE ADMINISTRADOR. PARABÉNS PELAS CONQUISTAS E ESPERO QUE ESSE ANO TENHAMOS BOAS AULAS, PROFESSORES COM VONTADE DE ENSINAR, ALUNOS INTERESSADOS EM APRENDER, E FUNCIONARIOS MAIS EDUCADOS. ESPERO TB A SUA PRESENÇA NOS BLOCOS , VEJA DE PERTO OS SEUS ALUNOS, POIS ELES SÃO SEUS ALICERCES…

Deixe um comentário