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Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

O futuro dos EUA

Assim como no Brasil, as eleições americanas estão chegando ao fim e logo o mundo saberá quem é o sucessor do bem-sucedido presidente americano, Barack Obama. De um lado, o republicano Donald Trump – o polêmico empresário multibilionário. De outro, a ex-secretária de Estado e a primeira mulher a disputar as eleições nos Estados Unidos, Hillary Clinton.

A ideia de ter Trump como um dos homens mais poderosos do mundo, à frente da maior potência econômica mundial, empolga poucos e preocupa muitos – principalmente os imigrantes, a comunidade latina, os muçulmanos e até as mulheres. Fato é que Trump tem uma alta rejeição entre vários setores da sociedade americana e sua eleição pode causar estragos nas relações diplomáticas entre o país e o resto do mundo.

Como nunca se viu antes, a imprensa americana passou a tomar, publicamente, partido nas eleições e o USA Today, um dos grandes jornais de referência dos Estados Unidos, após 34 anos de tradição de nunca tomar partido por um candidato à presidência, publicou um editorial no qual rejeita, por unanimidade, Donald Trump. E assim aconteceu com mais uma dúzia de periódicos.

Trump tem propostas perigosas e que podem colocar em risco, inclusive, os direitos humanos. Entre as mais polêmicas estão a construção de um muro na fronteira com o México, que seria pago pelo governo mexicano, sob ameaça de bloquear os dólares enviados pelos imigrantes que vivem nos EUA às suas famílias. Além de propor, também, a expulsão de 11 milhões de imigrantes ilegais do país e impedir a entrada de muçulmanos para se proteger do terrorismo.

Trump se opõe às políticas de controle de armas e é contra a legalização do aborto, sugerindo, inclusive, que as mulheres deveriam ser punidas por interromper sua gravidez. O republicano também se opõe ao acordo comercial que Barack Obama está negociando no Pacífico, que busca acabar com as tarifas comerciais para reduzir o custo de importação e exportação e ajudar a tornar as empresas americanas mais competitivas no exterior. O candidato também questionou as alianças dos EUA com nações ao redor do mundo, afirmando que elas têm custado muito caro e que seus benefícios são incertos.

As próximas semanas são de expectativa. A eleição presidencial nos Estados Unidos não preocupa apenas aos americanos e o motivo é claro: o presidente da maior potência do planeta interfere nas decisões globais. Uma decisão errada dele tem condições suficientes para provocar conflitos no Oriente Médio, desequilibrar completamente economias emergentes e iniciar problemas de nível diplomático em toda Europa.

Diante de um perfil tão radical, nos resta torcer para que os americanos tomem a decisão correta, não elegendo uma pessoa tão despreparada para comandar a maior potência política e econômica do mundo.

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