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Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

O desafio de inovar

Em 10 anos, a taxa de empreendedorismo no Brasil saltou de 23%, para 34,5%. Deste total, metade corresponde a empreendedores novos – com menos de três anos e meio de atividade – e a outra metade aos donos de negócios estabelecidos há mais tempo. Esse é o resultado da nova pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada no Brasil pelo SEBRAE e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP).

Segundo os dados, três em cada dez brasileiros adultos entre 18 e 64 anos possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio. Quando comparado a países que compõem o Brics – grupo de países que tem atuado juntos para pôr em prática acordos comerciais e desenvolver projetos conjuntamente -, o Brasil é a nação com a maior taxa de empreendedorismo, ficando quase oito pontos percentuais à frente da China, que apresenta uma taxa de 26,7%.

Apesar de números tão positivos, as incertezas atuais em torno da conjuntura econômica mundial e, principalmente, brasileira, têm impactado diretamente nos resultados de organizações de diferentes setores. Além disso, as novas e crescentes exigências do mercado, a concorrência e os desafios do cotidiano empresarial exigem que se pense empreendedorismo de um jeito diferente.
Então, como é possível sobreviver a um mercado que se mostra cada dia mais irregular, especializado e competitivo? A resposta está na inovação. Para manter ou melhorar as condições de uma empresa no mercado, faz-se necessária à criação de fatores competitivos ligados à inovação. Atualmente, inovar é condição para permanecer no jogo dos negócios.

Inovar, no ramo empresarial, é uma forma de ver os desafios, encontrando soluções práticas, úteis e econômicas. É a capacidade de mudar um cenário, de revolucionar. Aqueles que inovam ficam em posição de vantagem em relação aos demais e esse é o papel dos empreendedores: fazer com que suas empresas tenham relevância na vida dos seus consumidores, oferecendo soluções para um determinado problema, necessidade ou desejo, seja ele consciente ou inconsciente.

No entanto, o sucesso de um empreendimento não se resume apenas ao empreendedor. O segundo principal ponto é a equipe, o perfil das pessoas por trás do projeto é relevante para qualquer tipo de corporação. O equilíbrio de competências dos profissionais envolvidos traz um diferencial para empresa. Apenas os seres humanos são dotados de inteligência e capacidade para executar as ações propostas para inovação, então é preciso valorizar o capital humano para que se tenham inovações consistentes.

Empreender, no Brasil ou em qualquer outro país, é saber se adaptar às mudanças constantes e inerentes ao mercado. Ter uma idéia é apenas o começo. É preciso saber e estar preparado para se adaptar às circunstâncias que se apresentam, abraçar novas oportunidades e olhar além do obvio, mantendo sempre um pouco de ousadia para se manter competitivo.

A rivalidade entre os concorrentes existentes, a pressão dos produtos substitutos, o poder de negociação dos compradores e dos fornecedores sempre existirão. Entretanto, será a inovação que irá minimizar a competição.

Uma Resposta para “O desafio de inovar”

  • Sérgio Nunes:

    O professor está completamente cheio de razão, quando afirma que a inovação é deveras importante para manter tornar a organização competitiva. Mas não depende somente da elaboração de estratégias e uso ferramentas de gestão que garantirão o sucesso do empreendimento.
    Aí entra nesse processo eu, você, e até mesmo o professor para fazer o princípio ativo desta substância dar certo. O capital humano sempre foi o diferencial no processo produtivo, mas levou muito tempo para que as organizações se voltassem para ele. E, graças à ciência Administração, pudemos atingir níveis tão altos de boa relação profissional entre empresa e empregado. Sim,empregado. É assim mesmo.
    Inovar realmente pode ser entendido como resumiu bem o professor: “é uma forma de ver os desafios, encontrando soluções práticas, úteis e econômicas”.
    Recentemente participei do programa ALI, do Sebrae, e pude constatar o quanto nosso país necessita de investir na cultura da inovação.

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