Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
Saiba mais.

Vale a pena

Histórico

Não é proibido sonhar

Estados precisam ser eficientes no provimento de bens e serviços públicos. Esta é a premissa básica desde o advento do capitalismo. Ainda da existência da Guerra Fria, atores debatiam em torno das vantagens do capitalismo e do socialismo. Com a queda do Muro de Berlim, apesar das diversas crises, constata-se que o capitalismo triunfa. E, certamente, continuará a triunfar. Cientistas sociais e economistas – e, claro, a sociedade – ainda não inventaram sistema alternativo ao capitalismo.

A dinâmica capitalista possibilita o recrudescimento da desigualdade social. Obviamente, alguns países são mais desiguais do que outros. Mas isto não significa que os países menos desiguais estão próximos ou buscam o socialismo. O que diferencia a desigualdade de um país para outro é a ação estatal perante os indivíduos. O estado no capitalismo serve, dentre diversas funções, para criar a igualdade de condições, e, por consequência, possibilitar uma sociedade menos desigual.

A igualdade de condições é termo ou premissa criado por Tocqueville ao analisar o desenvolvimento da sociedade americana. O estado, como sujeito que arbitra as relações sociais e que atende às demandas dos indivíduos, deve, através de diversos instrumentos, garantir que os indivíduos tenham igualdade de oportunidades, a qual deriva da presença da igualdade de condições.

A lógica tocqueviliana é de fácil entendimento. Se os indivíduos A e B têm condições semelhantes na infância, eles terão igualdade de oportunidades, e estarão à disposição do mercado. O mercado capitalista busca os melhores. No capitalismo, o mérito deve sempre prevalecer no processo de seleção. O capitalismo é seletivo. Não podemos negar isto. O capitalismo gera oportunidades e riquezas, mas absorve apenas os melhores. Entretanto, a função do capitalismo, diante de um estado que oferta bens públicos de modo igualitário, não é o de excluir. É de criar oportunidades para os indivíduos.

A ausência do estado, no entanto, como provedor da igualdade de condições pode criar uma sociedade desigual – constato. Por isto, o estado tem papel relevante no provimento de políticas sociais. Educação, saúde e segurança são os bens públicos geralmente apontados como obrigação do estado. Mas o ente estatal precisa também oferecer a organização urbana para que indivíduos possam viver em ambientes saudáveis e com bem-estar.

Reconheço que a educação é a variável propulsora do desenvolvimento econômico. Quando o estado promover, prioritariamente, educação básica de qualidade, o desenvolvimento ocorrerá e, com isto, o estado adquirirá condições de ofertar com qualidade os outros bens e serviços públicos sugeridos. Educação básica de qualidade possibilita a igualdade de condições.

Tenho um sonho, no qual acredito: crianças, independente da posição na pirâmide social, irem todos os dias para escolas que ofertem educação de qualidade. Este sonho me permite ter outros como, por exemplo, a diminuição radical da desigualdade social no Brasil. Ao contrário do que muitos pensam, no capitalismo não é proibido sonhar. Ao contrário!

É nesse espaço onírico que adquiro o atributo da representabilidade. E, em progressão coletiva, tenho concretizado meus projetos educacionais à garantia do interesse das pessoas que integram nosso Estado, com cursos expressivos e oportunos. E cada aluno que conclui nossos cursos é mais um potencial cidadão para intervenções valorosas em nosso mercado, em nosso Estado. De sonhos meus, portanto, à realização de seus sonhos, povo brasileiro.

Uma Resposta para “Não é proibido sonhar”

Deixe um comentário