Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

Mortes e direção

Acidente de trânsito é a principal causa de morte de jovens no mundo. Quando pensamos nas Américas, as consequências causadas pelos acidentes só matam menos que os homicídios. O Brasil é o terceiro país com mais mortes no trânsito, sendo esta a segunda causa de morte entre jovens de 18 e 24 anos no país. Mais uma vez, perdendo apenas para casos de homicídios.

No geral, em 2009, o Brasil ocupava o quarto lugar no ranking de acidentes de transporte terrestre na região do Mercosul. Hoje está na segunda colocação. A taxa de mortalidade, que era de 18,3 mortes por cem mil habitantes, subiu para 22,5 mortes no mesmo grupo. Só perde para a Venezuela que tem uma taxa de 37,2 mortes para cada cem mil habitantes.

Foi com base nesses dados que países integrantes do Mercosul assinaram um acordo para reduzir a violência no trânsito. O Brasil tem como primeiro compromisso evitar que o número excessivo de vítimas aumente.
Dados do Ministério da Saúde, divulgados em dezembro de 2015, mostraram uma redução no número de mortes em acidentes de trânsito. Em 2013, foram registradas 42.266 mortes e, em 2014, 40.294 – uma redução de 5%. Apesar disso, o país está muito distante da média mundial de 8,3 mortes por grupo de 100 mil habitantes.

Atualmente, o Brasil atingiu a taxa de 19,9 mortos por grupo de 100 mil habitantes – o menor índice desde 2010, mas ainda distante da meta do Plano Nacional de Redução de Acidentes, criado em 2011, de reduzir em pelo menos 50% o número de mortes no trânsito até 2020.

A aplicação da Lei Seca (Lei 11.705/2008) tem ajudado a diminuir o número de acidentes no trânsito. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostram ligeira redução no número de acidentes ocorridos por influência do álcool, após a lei ter estabelecido tolerância zero e aumentado o valor da multa para quem for flagrado embriagado ao volante, em 2012. Naquele ano, foram registrados 7.594 acidentes; no ano seguinte, 7.526; e, em 2014, 7.391.

Vale salientar que a ideia do aumento da multa não é arrecadação de valores ou a punição, mas sim evitar que as pessoas causem ou se envolvam em acidentes e, consequentemente, promover a redução de mortes, a diminuição de atendimento hospitalar – que dependendo da gravidade passam meses nos hospitais -, e até a aposentadoria precoce, causada por invalidez.

A Lei Seca foi uma iniciativa positiva e tem ajudado a conscientizar as pessoas da gravidade em misturar bebida com direção, mas a lei, sozinha, não muda a forma de agir das pessoas. É preciso trabalhar para que as novas gerações de motoristas estejam atentas à segurança no transito.

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