Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

Mais educação, menos informalidade

A educação sempre foi considerada pelos países desenvolvidos como a base para o crescimento econômico e social. Esta teoria foi confirmada recentemente pela Fundação Getúlio Vargas ao divulgar dados de estudo do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), afirmando que o aumento da escolaridade média do trabalhador brasileiro é o principal fator por trás da recente queda da informalidade no mercado de trabalho.

Entre os anos de 2002 e 2009 houve 60% de queda da informalidade trabalhista no Brasil, resultado da busca, cada vez maior, dos trabalhadores por formação, mesmo que, algumas vezes, esta não tenha uma qualidade elevada. Grande parte desse aumento na busca por formação se deve as oportunidades criadas pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para acelerar o nível educacional do povo brasileiro, reduzindo os números do analfabetismo e facilitando, também, a entrada dos alunos nas Faculdades e Universidades do país.

Caro leitor, mais uma vez, repetimos que a educação é a responsável pelo desenvolvimento de qualquer país. Ela está mudando diversos aspectos da economia do Brasil, trazendo empresas e oportunidades de investimentos. É preciso investir, cada vez mais, para qualificar a mão de obra e não apenas elevar o tempo de estudo da população, o próximo desafio do país está na melhoria da qualidade do ensino.

Ainda temos muitos analfabetos, são mais de 14 milhões e deste número, quase 5 milhões estão em comunidades rurais. Apesar do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mostrar que o Brasil teve avanços nos primeiros anos do Ensino fundamental, chegando a atingir a meta prevista para ser cumprida em 2013, o quadro no Ensino Médio piorou em oito estados do país.

Voltando aos números, uma pesquisa divulgada pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que ouviu 137 empresas brasileiras, constatou o problema na formação escolar dos jovens do país. O levantamento mostrou que em 95% das empresas pesquisadas, os contratantes acreditam que o sistema educacional não está adequado às oportunidades do momento econômico pelo qual o Brasil passa.

Qualificar mão de obra leva tempo. Por isso, quanto antes começarmos, melhor. O Brasil precisa de mão de obra qualificada para avançar, não podemos continuar importando profissionais, se aqui temos potencial para atingir altos níveis de qualificação. Grande exemplo disso são os jovens brasileiros que integram equipes como da Microsoft e Google, por exemplo.

Não adianta criar uma série de incentivos e programas de estímulo para entrada na Universidade, se nossos jovens estudantes não estão preparados para ingressar no nível superior e absorver os conhecimentos passados. Infelizmente não temos dado conta de garantir a aprendizagem na educação básica e o resultado é que as universidades públicas e particulares estão recebendo alunos despreparados para serem grandes profissionais e ingressarem no mercado de trabalho.

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