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Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

Falta grandeza à oposição?

Recentemente a presidente Dilma Rousseff, acertadamente, iniciou o processo de privatização dos Aeroportos Brasileiros, possibilitando, com isso, o fluxo de investimentos privados em tão importantes e estratégicas instituições brasileiras. Registre-se que, inicialmente, nem todos os aeroportos receberão investimentos privados. Inicialmente Guarulhos, Viracopos e o de Brasília. Entrementes, com o passar dos tempos, estamos cônscios de que todos os aeroportos, ou pelo menos a maioria, passarão para a gestão da livre iniciativa.

Além de responderem por 30% do trânsito de passageiros no Brasil, os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF) respondem por mais de 50% das cargas e por 19% da movimentação de aeronaves. E, com um lance mínimo de 3,4 bilhões de reais, é possível arrematar Guarulhos. Dispondo de um pouco menos, leva-se o aeroporto de Brasília: 2,8 bilhões. Mas para arrematar Viracopos, exigem-se 8,7 bilhões de reais. Contrário ao leilão, a oposição declara que “a estatal vai se responsabilizar por quase metade dos recursos investidos, sem mandar na empresa”. Também diz a oposição que a privatização “tirará o TCU do controle e transparência de gastos com aeroportos”. Não são esses os únicos argumentos contra o PT: “as operadoras internacionais dos grupos contextualizadas para participação do leilão são de segunda linha”.

Ora, não somos favoráveis à venda do patrimônio público. Entretanto, em relação àquelas entidades estatais em que se reconhece a incapacidade do estado em ofertar bens e serviços públicos de qualidade, como ocorre com os aeroportos brasileiros, a privatização se faz extremamente necessária. Nesse sentido, qual o problema de o governo do PT em realizar a sua privatização? Temos certeza de que a ação é um ato inteligente e de muito mérito. Não fazemos eco com aqueles que enfatizam ser uma atuação oportunista e sem criatividade, já que imitou a intenção preterida do PSDB. E o que é bom deve ser imitado.

Ampliando a égide de análise, frisamos que no livro a “Soma e o Resto”, Fernando Henrique Cardoso mostra a contribuição que ofereceu ao Brasil. FHC põe em destaca as privatizações e revela que foi muito mal interpretado e julgado incorretamente pelo discurso do PT e por parte da opinião pública. O ex-presidente do Brasil tem razão. FHC modernizou o estado brasileiro com a implementação do Plano Real, da Lei de Responsabilidade Fiscal e das privatizações.

Por outro lado, o ex-presidente Lula, através do então ministro Antônio Palocci, acompanhou as ações meritórias de FHC e, antes de assumir o seu primeiro mandato presidencial, optou por dar continuidade às políticas meritórias do governo do PSDB. Principalmente, as políticas econômicas. A presidente Dilma mantém o legado de Lula, e por via de consequência, e também por convicção, o de FHC. Vejam leitores, os exemplos das atuais privatizações dos aeroportos. Inclusive, ela já reconheceu publicamente estas importantes ações realizadas por Fernando Henrique Cardoso.

Caros amigos, o Brasil avança. E tenho esperança de que continuará a avançar – e por muito tempo. Mas, para que isto continue acontecendo, a oposição precisa ser sábia e coerente. Se as ações do governo são importantes e fazem bem ao Brasil, elas não devem ser condenadas, mas admiradas. O bem-estar do povo brasileiro deve estar acima das disputas políticas. Em particular, da guerra aparentemente fratricida entre o PT e o PSDB. Isto é possível e deve ser buscado sempre.

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