Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

Exame da OAB

Dos 18.229 bacharéis em direito que fizeram a primeira fase do 132º exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo, apenas 5.547 vão receber carteira de advogado, segundo divulgou a instituição recentemente. Em valores percentuais, significa que nada menos que 69,6% dos candidatos foram reprovados na avaliação, o que os exclui do exercício da profissão de advogado. Uma análise superficial desses números indicaria o que a imprensa, em geral, vem alardeando: mais um terrível vexame de nossos novos graduados de direito. Mas não é tão simples assim. Não é segredo que o Exame de Ordem está longe de avaliar corretamente a qualidade do ensino jurídico brasileiro. Com nível de exigência que extrapola a proposta curricular das graduações de Direito, o teste serve como mais um instrumento de reserva de mercado. Indiretamente, também reforça a antiga intenção da OAB de abocanhar uma atribuição que, constitucionalmente, cabe unicamente ao Ministério da Educação (MEC). A Ordem quer bater o martelo também sobre a autorização ou não dos cursos jurídicos. Felizmente, episódios tão recentes quanto a divulgação desses resultados vão de encontro a essa pretensão. Dias antes, a OAB emitiu parecer desfavorável a 19 dos 20 novos cursos de direito que foram autorizados, em várias regiões do país, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. No final da tarde seguinte, o MEC divulgou uma nota oficial em que explica a manutenção dos cursos que tiveram parecer contrário do Conselho Federal da OAB. No documento, o ministério afirma que “não abre mão de seu protagonismo nem tampouco de sua competência decisória nestes processos”. Ponto para o MEC, mas quem ganha é a sociedade.

15 Respostas para “Exame da OAB”

  • Cíntia:

    O Exame de Ordem é muito importante, devido à irresponsável crescente quantidade de faculdades de direito que estão sendo autorizadas pelo MEC, sem se preocupar com a qualidade dos cursos. A reprovação desses alunos é a prova cabal do quanto o exame é importante. Sou totalmente a favor do Exame de Ordem! Não à mercantilização do ensino jurídico!

  • Rafael:

    Bom.. primeiramente gostaria de dizer que o exame de ordem nao mede conhecimento de ninguem, a cintia por um lado tem razão ao dizer que \

  • Dr. Janguiê Diniz:

    De forma alguma, creio eu, ser a axpansão dos cursos de Direito o responsável pela enxurrada de bacharelando no mercado jurídico sem qualificação jurídico-profissional. Para mim, não me importa a quantidade de formando no mercado. Tem de haver. O mais importante mesmo é que a OAB se encarregue de fazer uma limpeza geral, distinguindo quem é quem para enfrentar o mercado da vida jurídica. Guio-me até hoje pelo conselho de um grande jurista que foi fazer seu doutorado na Faculdade de Lisboa. Quando a mesa examinadora chamou mais de 100 anos para orientá-los sobre os procedimentos do curso, disse-lhes categoricamente: \\

  • Alexandre Costa:

    Acho importante que a OAB possa exercer um papel fiscalizador nos processos do MEC de autorização para abertura de cursos jurídicos.
    Entendo que há sempre um risco, num país como o nosso, das influências políticas prejudicarem os bons critérios dessas autorizações.
    O ensino superior privado tem sido um grande negócio no Brasil e é importante que haja muita vigilância sobre essas empresas, para que não distorçam o seu objetivo. afinal de contas elas são responsáveis pela boa formação dos operadores do direito no país.

  • Janaína:

    Tenho certeza que o exame de ordem é muito importante, principalmente para diferenciar o “jôio do trigo”. Vejo todos os dias pessoas terminarem uma faculdade de Direito completamente despreparadas sabe lá como (nós sabemos claro!) chegaram até a conclusão do curso. As faculdades que admitem esse tipo de aluno em sua dependência e colabora p que o mesmo conclua o curso sem mérito algum, pode até obter retorno financeiro mas não impõe respeito e não consolida-se no mercado.

  • Adam:

    O exame da ordem é importante para selecionar profissionais de qualidade. O grande número de cursos de direito e bacharéis faz necessário.
    o Exame da ordem fica funcionando como o filtro uma espécie de controle de qualidade que atualmente não vem funcionando.
    Afinal que faz o curso é a instituição e o aluno. Pois, o aluno responde por culpa solidaria junto a instituição.
    Agora e inevitavel falar que esta havendo a mercantilização dos cursos.

  • É alarmante ver um resultado catastrófico como esse. Aí eu me pergunto: O que faz alguém 5 anos da sua vida dizendo-se estudar para ser reprovado mais tarde no exame da ordem?

    É! Cada um que coloque seu ponto de vista aqui. Quanto ao meu, lendo essa recente notícia, primeiro analiso o aluno que decide passar uma vida dentro de uma universidade tem a obrigação de querer aprender e que tenha em mente o que quer da sua vida. Mas a ordem não irá claro, analisar isso, ela quer o resultado só de aprovado. Concordo com o que Dr.° Jaguie disse acima: A ordem está muito longe de saber avaliar de forma qualitativa os conhecimentos do “futuros advogados”.

    Muito embora, tenho tantas opniões quanto a isso, que me reservo a ficar por aqui, porém, sabendo que quem faz o curso sou eu aluna junto com minha instituição. A OAB só irá me dá uma credencial para exercer o que aprendi em sala de aula (muito embora deixe algumas vezes a desejar para nós alunos).

  • karla kristhina:

    Acho o exame da ordem uma verdadeira peneira para os estudantes que acham que são os maiorais por fazerem o curso de Direito e na verdade, não pegam em nenhum livro todo o curso….passam não sei como….tenho uma prova viva disso na minha sala, um aluno mal vai assistir aula e já chegou no oitavo período, imagine esse cidadão como advogado.
    obg!!!!!!

  • Trajano:

    Os números,infelizmente, mostram uma realidade “teórica” pois, na prática, o que o exame de ordem (OAB) faz é uma regulagem de mercado.

  • patricio:

    a OAB tem outros objetivos em confeccionar essas provas ,nunca sera em prol de avaliar os bacharéis,mas sim com intuito de lucrar com exame da Ordem dos Advogados do Brasil isso é gritantemente anti-ético na minha opinião ,porém , sou a favor de existir sim uma avaliação afim de separar quem estuda e quem passou o curso todo ”empurrando com a barriga” ,aliás deveria haver uma avaliação em todas as áreas de formação de curso superior,todavia ,vale ressaltar que sou a favor dessas avaliações sim ,mas com a finalidade de testar os conhecimentos do aluno e não de obter lucro com isso, agora falando da prova de um aspecto material acredito que ela funcione sim e que realmente teste e avalie os conhecimentos do aluno,não concordo com exposto no artigo” Não é segredo que o Exame de Ordem está longe de avaliar corretamente a qualidade do ensino jurídico brasileiro. Com nível de exigência que extrapola a proposta curricular das graduações de Direito”.

  • Liana:

    Acho que tem que ter essa avaliação sim, mas esse método tem que mudar, porque os maus profissionais estão aí assumindo a profissão que por sinal passaram na OAB. O ruim é o que já está. Acho que tem algo estranho ai!

  • MÁRCIO MOURA:

    Manter esse exame da oab, é desconhecer a C/F e a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, inciso XXIII. Considero um verdadeiro atentado a nossa Constituição. O que é pior, é alguêm que se locupleta com os R$.75 MIL. arrecadados à custa dos Bel. Direito, querer duvidar da capacidade do povo de discernimento. Não qualifica, pelo contrario, todos sabemos que é uma reserva de mercado para poucos, prejudicando aqueles que querem pagar o seu FIES e não podem impedidos de exercer a suas profissão.PELO FIM DO EXAME DA DESORDEM JÁ.

  • MÁRCIO MOURA:

    Janguiê, parabenizo pelo comentario a respeito dessa “Aberração’ denominada de exame da ordem/desordem/mercenária, e pelo seu despreendimento, pois o que temos visto são aqueles que querem manter esse exame, e que tem interesse financeiro como donos de Cursinhos, Professores, Livrarias, OAB,FGV e outros.Sugiro, como dono de Faculdade e influência ativa no meio acadêmico, que possa fazer a diferença nesta luta pelos Bel. Direito.Não sou contra a Prova, sou contra uma prova aplicada por uma Entidade de Classe que retira as prerrogativas do MEC.Faremos a prova, desde que seja pelo MEC e isonômica para todos os cursos.Se possível, gostaria de um contato com o nobre Professor Janguiê.Att. Márcio Moura.Sociólogo/Bel.Direito.

  • carlos alberto:

    Sou estudante de Direito e a OAB, precisa ser fiscalizada internamente a nivel nacional, cade as prestações de contas dessa entidade, um professor meu que é advogado, disse que falta até papel higienico, nos banheiros da instituição em Maceió-AL, ora falta transparencia perante a sociedade que é mais prejudicada com essa desorganização e falta de zelo, onde esta carteira devia ser nacional e que fosse implantada uma taxa para os processos com carteira de outro estado, vcs sabem do que estou falando, para cada estado vc tem que ter uma contribuição anual, muita gente está desencantando com a profissão, melhorem essa dinamica, senão será outra entidade sem credibilidade e caso de policia.

  • alex:

    SOU PLENAMENTE A FAVOR DO EXAME DE ORDEM. ESTE EXAME NADA MAIS É DO QUE DEMONSTRAR O QUE O ESTUDANTE VIU EM SALA DE AULA, OU SEJA, É TUDO AQUILO QUE FORA VISTO NOS 5 ANOS. O EXAME DE ORDEM É FUNDAMENTAL E CONSTITUCIONAL DEVENDO PERMANECER INDISCUTIVELMENTE.

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