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Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

Desigualdade educacional no Brasil

O hiato que separa os extremos da pirâmide social brasileira faz com que sejamos lembrados como uma das nações mais desiguais do mundo em relação à concentração de renda. O abismo consegue ser ainda maior no que se refere à educação, como confirma um estudo publicado no periódico científico “International Journal of Educacional Research”.

Desenvolvido pelo Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais da UFMG, o trabalho mediu a desigualdade da educação brasileira utilizando parâmetros do índice Gini, mesma fórmula usada para avaliar a desigualdade de renda de um país. Recentemente, os resultados do Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa) já haviam revelado que, dos 35 países avaliados, o Brasil apresenta a maior desigualdade entre as escolas públicas e as privadas.

Estas disparidades também vêm à tona em resultados de exames como o Saeb e o Enem, quando estudantes de todo o país são submetidos a uma mesma prova, e dos vestibulares das universidades federais, onde os alunos provenientes das escolas privadas são a maioria entre os aprovados.

Os fatos vêm a reforçar a idéia de que índices de aprovação isolados não medem a qualidade das escolas, já que se registram variações no grau de exigência de cada instituição. Por exemplo, um aluno com boas notas em uma escola pública provavelmente terá uma redução do rendimento se for transferido para uma escola privada.

Para alterar essa estrutura desigual, uma solução seria que o sistema educacional brasileiro criasse um mecanismo permitindo que os estudantes fossem submetidos a avaliações com o mesmo nível de exigência em todas as escolas do país, como condição para a aprovação de uma série para outra, e não somente como indicador de desempenho, como acontece hoje.

Em curto prazo isto poderia representar um aumento nas taxas de repetência em escolas com maior deficiência educacional, taxas estas que só poderiam ser reduzidas com empenho dos gestores,sejam públicos ou privadas, através de ações concretas para elevação da qualidade do ensino, como reformas da estrutura curricular e capacitação de professores.

Em médio e longo prazo a iniciativa ocasionaria uma revolução na estrutura social brasileira, já que investimento em qualidade em educação é determinante para uma distribuição de renda justa, através da promoção da igualdade de oportunidades.

2 Respostas para “Desigualdade educacional no Brasil”

  • Olá Janguiê, gostaria de lhe dizer q este artigo me ajudou bastante em um trabalho da facul., muito obrigada!!

  • ana paula:

    Boa tarde Janguiê, parabéns por ter tido a grande ideia de criar este Blog.
    Tem ajudado muitos pessoas como eu, a tirar duvidadas, inclusive me ajudou em um trabalho da faculdade.
    Mais uma vez meus parabéns .

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