O governador Eduardo Campos findou o seu primeiro mandato como o mais bem avaliado do país de acordo com pesquisa do Datafolha. Esse resultado já havia sido comprovado pelos pernambucanos nas urnas, que registraram 82,84% de votos para a reeleição do pessebista, maior percentual registrado no País. O alto índice é fruto de diversas ações meritórias durante o primeiro mandato do governador.

Logo no início do primeiro governo, Eduardo Campos instituiu metas ao seu secretariado, adotando um modelo de gestão eficiente e eficaz, com corte de gastos desnecessários.

A secretaria da Fazenda bateu recordes em arrecadação de impostos, na contramão da crise financeira internacional. O crescimento da economia brasileira alavancou o desenvolvimento no Estado. A gestão de Eduardo Campos, com o apoio do presidente Lula, atraiu investimentos para Pernambuco, e o exemplo mais recente é o anuncio da instalação da fábrica da Fiat em Suape, com a expectativa de gerar 3,5 mil empregos diretos.

Na área da segurança pública, o com o Pacto dela Vida, de 2006 a 2010 o número de homicídios caiu 26,37 no Estado. Na Região Metropolitana do Recife, a redução de crimes violentos letais intencionais (CVLIs) chegou a 32,66%. Os bons resultados são frutos de uma série de ações que incluem reforço do efetivo policial Civil e Militar e aumento salarial para a categoria.

A construção de três hospitais, totalizando cerca de 500 novos leitos, e Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) mostram o empenho do governador na área da Saúde.

Entretanto, o novo governo de Eduardo Campos não pode perder de vista os desafios existentes. O primeiro deles é o de manter a cobrança junto aos secretários e o monitoramento da suas respectivas ações. A economicidade deve continuar fazendo parte da gestão. Deve-se buscar cotidianamente o aumento da capacidade de investimento estatal. As meritórias ações nas áreas da segurança e saúde devem permanecer. Contudo, esta permanência não impede a inovação, caso necessária.

Não se deve perder de vista as áreas de educação e infraestrutura. Ambas estão correlacionadas. Pernambuco precisa de mais profissionais qualificados para aproveitar as oportunidades advindas desse crescimento econômico. Maior crescimento econômico, maior receita. Por consequência, mais investimentos.

Com a realização de jogos da Copa do Mundo de 2014 em Pernambuco, investimentos em transporte público serão indispensáveis. Recife precisa aumentar a sua capacidade hoteleira para atender a demanda de turistas admiradores de futebol. Para isso o time do governo de Pernambuco precisa estar bem entrosado, com a meta de conquistar o almejado título de estado desenvolvido econômica e socialmente. Para isso, temos um bom técnico. Boa sorte ao governador Eduardo Campos.

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