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Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Brasil: a caminho da boa educação

Ainda falta muito para o Brasil se destacar no mundo no que se refere à educação, mas o esforço para atingir melhores patamares está sendo feito. De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil ocupa os últimos lugares entre os 65 países que realizaram o exame em 2009. Estamos na 53ª posição, atrás de países como Chile, Trinidad e Tobago, Colômbia, México e Uruguai. Mas, apesar disso, o País apresentou um melhor desempenho este ano. Foi a terceira maior evolução na área educacional.

A avaliação é feita a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que observa os conhecimentos de matemática, leitura e ciências entre estudantes de 15 anos de idade. O último resultado mostrou que o Brasil continua abaixo da média mundial nos pilares educacionais da leitura, matemática e ciência. Foram 3.292.022 adolescentes brasileiros realizando as provas, e, nos quesitos “português” e “matemática”, por exemplo, o País ficou em 53º e 57º lugares, respectivamente. O País atingiu 412 pontos em leitura, 386 pontos em matemática e 405 pontos em ciência, quando a média sugerida pela OCDE é de 492, 496 e 501, respectivamente.

No entanto, o Brasil está se esforçando para melhorar a educação de seus jovens. O País está ao menos entre as três nações que obtiveram a maior evolução no setor educacional na última década. Graças ao Ministro da Educação o talentoso Fernando Haddad. Desde 2002, quando ingressou no Pisa, o Brasil elevou sua média de 368 para 401 pontos. Há de se ressaltar ainda que, neste mesmo período, somente dois países se mostraram com melhorias acima da média brasileira: o Chile, com mais 37 pontos, e Luxemburgo, com mais 38 pontos.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, defende a valorização do professor como foco para os próximos anos. Está certo. É pertinente e necessário. Para se ter uma idéia, o salário do professor no Brasil é pelo menos 40% menor que a média da remuneração de outros profissionais de nível superior. E nenhuma nação de alto desempenho educacional paga tão pouco aos seus mestres. O ministro ainda quer investir mais, aplicando na ampliação da pré-escola. Trata-se de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), aprovada neste ano e que determina que até 2016 todas as crianças a partir de 4 anos de idade – e não a partir dos 6 anos, como ocorre hoje – deverão estar matriculadas na escola.

O empenho do Governo é necessário e oportuno. Mesmo porque, os entraves para que o País atinja melhores índices no quesito vão alem. Segundo as próprias escolas brasileiras, o que mais prejudica o desempenho escolar dos alunos é o uso de álcool e drogas ilícitas. O bullying (que significa intimidar e atormentar) também entra na lista do comprometimento do rendimento do estudante no Brasil. E isso precisa estar também na pauta do ministério.

O Governo quer agir. E vai agir. A expectativa, aliás, é de que o possamos contar com melhores posições nos demais levantamentos da OCDE. Na verdade, existe uma meta: de alcançar a pontuação média do Pisa em 2021, um ano antes do bicentenário da independência do País. As notas vermelhas ainda chamam a atenção, mas, para não continuarmos abaixo da média mundial, é preciso fazer os investimentos na área. O Brasil ainda não é excelência em educação, mas está caminhando e trabalhando muido para melhorar.

Uma Resposta para “Brasil: a caminho da boa educação”

  • Antonio Santos do Nascimento:

    Ninguém nasce ladrão, traficante… São produto do meio em que vive. Apenas 3% do PIB é investido em educação no Brasil. Em contra partida, os primeiros do PISA investem acima de 20%. “Ensina o caminho reto que as crianças devem seguir que, mesmo velhas, elas não desviarão desse caminho. Os países que estão nos 1ºs lugares do PISA são os que menos gastam com medidas de segurança pública.

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