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Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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As empresas e o risco de falências

O mês de maio encerrou com uma notícia nada agradável para a economia brasileira. Foram 203 pedidos de falência solicitados por empresas, sendo 105 de micro e pequenas empresas, 67 de médias e 31 de grandes. No acumulado de 2012, os requerimentos somaram 817 até o final de maio, ante 738 efetuados no mesmo período de 2011, um aumento de 10,7%.

Os resultados negativos não estão apenas no Brasil. Estima-se que este ano, pelo menos 330 mil empresas do mundo podem aumentar a quantidade de corporações falidas – número 3% maior do que no ano passado. Grande parte desses números se explica pela crise na Europa. Por mais que não estejamos sofrendo diretamente com a crise europeia, nossa economia é dependente de outros países. Dependemos de nossas exportações e se algum país não puder mais comprar nossos produtos, isso afeta as empresas exportadoras brasileiras.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem 5,1 milhões de empresas. Desse total, 98% são micro e pequenas empresas (MPEs). Os pequenos negócios, formais e informais, respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado. Ademais,quatro em cada dez novas empresas fecham as portas após os dois primeiros anos. Se trouxermos dados para ilustrar, de um total de 4,3 milhões de empresas ativas no Brasil em 2009, 77,8% eram sobreviventes, ou seja, existiam em 2008. As outras 22,2%, ou 946.700 empresas, eram novos empreendimentos.

Empreender é ter coragem de jogar toda a sua vida e suas economias em um projeto que você acredite. Manter uma empresa no mercado, disputando com a concorrência, torna-se, nos conturbados dias atuais, um dos maiores desafios de qualquer administrador. Caros leitores, existem muitas maneiras de uma empresa se destacar no mercado, mas sem dúvidas é a estratégia focada na diferenciação que faz toda a diferença.

É comum pensar que a estratégia para se manter no mercado são os preços baixos. Esse pensamento não está errado, visto que o mercado é sempre receptivo as reduções de preço. Porém, cabe lembrar que reduzir os preços de venda só é válido, quando preço, volume e margem estão bem equilibrados, o que não é fácil de resolver. Antes de simplesmente baixar preços através de diminuição de margem, cortes de funcionários, redução ou ajustes internos, deve-se lembrar que essas ações poderão não ser o suficiente, já que encontraremos uma infinidade de concorrentes diretos ou indiretos, formais ou informais, que estão em situação financeira complicada e praticando condições suicidas, muitas vezes impossíveis de seguir.

Para não integrar a lista de empresas falidas, é preciso ter um diferencial em relação aos principais concorrentes. É preciso inovar. Em um mercado tão competitivo e volátil, é preciso sempre trazer aos consumidores novidades e, principalmente, qualidade.

Uma Resposta para “As empresas e o risco de falências”

  • Fabiano Vieira:

    Isso se deve a uma sociedade cada vez mais consumista e inadinplente com uma facilidade de crédito nunca vista antes, o que faz com que se compre e não se consiga honrar seus compromissos. A conta fica para as empresas, que arcam com esse prejuízo.

    Muita luz!

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