Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
Saiba mais.

Vale a pena

Histórico

A privacidade na internet

Em tempos de “era digital”, onde grande parte dos usuários de internet participam de redes sociais, seja como lazer ou trabalho, como é possível ter privacidade ou preservar informações? Essa é uma questão levantada por muitos e sem uma resposta conclusiva.

É de nosso conhecimento que, desde o seu surgimento, em meados de 1960, a internet visa, principalmente, promover a comunicação, rompendo as barreiras físicas, difundindo e expandindo a educação e, acima de tudo, colocando o mundo em contato através de uma rede virtual. Assim, ela tornou-se um meio essencial e do qual todos nós nos tornamos dependentes, direta ou indiretamente.

A facilidade trazida pela internet está proporcionalmente relacionada aos perigos que a rede nos traz. Para registrar um endereço de email ou realizar um cadastro em vários sites, sempre temos que cadastrar algum tipo de informação pessoal (CPF, RG, etc.), e nem sempre temos a garantia de que nossos dados serão guardados de forma segura. Assinamos um contrato com um servidor de internet que irá atribuir um número de registro (IP) ao nosso computador e este IP estará sempre ligado as nossas atividades na internet.

As pessoas nunca estiveram tão conectadas na vida social e ai é onde o problema começa. Um IP, por si só, não indica nada sobre nós, permite apenas que a cada atividade executada esteja associada um registro, então, nossa segurança virtual depende da forma como o servidor de internet garante a nossa privacidade e como esse IP nos identifica.

Devemos reconhecer que estar conectado é muito prático para diversas atividades diárias, mas o simples ato de ficar conectado o tempo todo nos expõe ainda mais a riscos físicos. Não é incomum acontecerem sequestros, invasões a residências e assaltos a pessoas que expõem suas vidas nas redes sociais. Não bastassem esses crimes, os internautas também estão sujeitos aos crimes virtuais como roubo de dados confidenciais e o monitoramento de conversas.

É preciso saber que o Brasil ainda não possui uma legislação específica e rigorosa em relação aos crimes da internet. O tema é sempre marcado por polêmicas e a proposta está em tramitação há mais de 10 anos. A título de informação, um dos pontos mais polêmicos do texto diz respeito à privacidade dos internautas, já que a proposta prevê a exigência de que os provedores de serviços de internet guardem, por um período de três anos, os dados de conexão dos usuários.

Diante de tantos impasses, o melhor a fazer para evitar problemas e surpresas futuras, é ter responsabilidade ao utilizar a internet. Ações simples, como evitar a exposição excessiva pessoal e de parentes através de fotos e vídeos, além de verificar sempre a veracidade dos sites são formas de prevenção que devem ser adotadas por todos.

3 Respostas para “A privacidade na internet”

  • Ivson Monteiro:

    Li em um artigo na revista de Fevereiro 2012 onde lá faz a seguinte ilustração: Se você tem um lindo carro, será que deixará qualquer um entrar nele? – Assim pois são nossos dados divulgados numa rede social. Se você tiver um carro e dirigir nem cautela, poderá provocar um acidente, as vezes difícil de reparar – Assim são as coisas que postamos na rede, quem posta informações sem controle pode manchar sua reputação! Portanto privacidade na internet é uma coisa séria. Muito bom artigo Janguiê!

  • Achei esse texto sensacional com dicas muito boas, mas quer saber de uma coisa. Quem não quer ter seu conteúdo visto, uma foto “roubada”, as exposição de algum fato, é melhor nem se envolver em redes sociais. Claro que isso é radicalismo, de certa forma, mas é a única maneira de remar na contra-mão dos tempos modernos. O escritor britânico, Orwell já previa isso em seu livro 1984. Ser moderno, é, infelizmente, expositor da própria existência. Um ultimo conselho que eu adicionaria ao seu post é: Vai procurar ocupar a cabeça com algo produtivo. Aí sim… Você estaria longe de “cometer alguns vacilos”. Um comentário mal feito, pode gerar uma longa briga e um longo desgaste desnecessário. Repito: Bom Texto.

  • Não tem jeito, eu tenho sempre que fazer um comentário. Li coisas totalmente diferentes em outros lugares, mas levo fé integralmente no que está dito aqui. Jamais conseguiria redigir como você, nota 100!

Deixe um comentário