Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

A importância do planejamento estratégico para os gestores estatais

As empresas modernas para sobreviverem e se perpetuarem precisam elaborar e construir um planejamento estratégico formal bem estruturado e bem delineado e através de metas e ações concretas, fazê-lo cumprir integralmente. É o planejamento estratégico quem norteia as atividades e os investimentos dos gestores privados, bem como é através dele que os sócios e acionistas da organização empresarial definem os pontos onde querem alcançar. Por via de consequência, a inexistência de um planejamento estratégico formal e bem estabelecido possibilita que os executivos e empresários tomem iniciativas muitas vezes equivocadas, que podem conduzi-los a bancarrota.

Nesse contexto, importa registrar que as organizações governamentais não são empresas, haja vista que enquanto aquelas são pessoas jurídicas de direito público, estas são de direito privado. Entrementes, tanto uma quanto outra, são instituições, as quais necessitam atender demandas específicas e produzirem bens e/ou serviços, já que, enquanto, os Estados trabalham para atender os indivíduos de uma dada comunidade, as empresas produzem majoritariamente bens e serviços privados, buscando sempre atender uma demanda de consumidores – que podem, eventualmente, serem públicos.

Seguindo a linha de raciocínio, enfatizamos que, assim como as empresas carecem de um planejamento estratégico, as organizações governamentais e os próprios Estados precisam muito mais. Assim como no setor privado, é somente através do planejamento que a entidade estatal define suas metas e ações para que possa, dentro do orçamento público, prover, efetivamente, os indivíduos e a sociedade de bens e serviços de qualidade.

Ao estabelecerem metas e ações – possíveis e concretas orçamentariamente – , os gestores dos entes governamentais demonstram aos cidadãos os planos efetivos de governabilidade. Esses cidadãos, após comprovarem o cumprimento daquele planejamento, poderão decidir pela recondução do gestor público, – ou não -, ao cargo numa próxima eleição. Embora, seja particularmente pesaroso salientar que em razão da frágil memória do cidadão – principalmente o brasileiro -, certos gestores públicos são eleitos – e reeleitos – sem sequer elaborarem um planejamento estratégico de governo, e mesmo que tenham elaborado, não cumpriram o estabelecido e delineado naquele plano durante a sua gestão.

Diante disso, a guisa de arremate, afirmamos, sem medo de errar, que a impressão que temos é que, salvo raras exceções, os gestores públicos brasileiros não elaboram seus planos ou planejamentos estratégicos de governo, e quando o fazem, não cumprem, permanecendo sempre na improvisação e – porque não dizer – enganação dos cidadãos que os conduzem aos cargos. A título de corolário, citamos a construção apressada de certas obras públicas; a redução de impostos apenas para um determinado setor industrial; a criação de regras perenes através de leis provisórias, as chamadas medidas provisórias; e em momentos de tragédias e crises econômicas procuram agir sempre às vésperas, sem qualquer planejamento anterior. E é público, e notório, que o ato de improvisar não combina com o ato de planejar. Estados eficientes planejam, pois através dele, a sociedade adquire condições de reconhecer a importância da máquina estatal.

Por fim, é particularmente triste concordar com o Deputado Romário – o ex jogador – quando afirma que nunca se viu no Brasil tanta roubalheira como a que se verá com as obras para a copa do mundo, em virtude da falta de planejamento que acarretará na realização das obras sem licitação e superfaturadas. É uma pena!

Uma Resposta para “A importância do planejamento estratégico para os gestores estatais”

  • cleudir maria:

    SRº JANGUIÊ, FICO MUITO GRATA PELA SEU COMENTÁRIO,POIS REALMENTE OS “BRASILEIRO” ESQUECE FACIL DAQUELES GESTORES QUE DEIXARAM A DESEJAR. O BRASIL TEM TUDO PRA SER UM PAÍS DE PRIMEIRO MUNDO, BASTA TER GESTORES QUALIFICADOS E BEM INTENCIONADO(HONESTO)É GRATIFICANTE PARA MIM, SABER QUE EXISTE PESSOAS PREOCUPADA COM O DESENVOLVIMENTO DE NOSSO PAÍS.AQUI FICA O MEU COMENTÁRIO.

    ATT:CLEUDIR(LOGÍSTICA 2º)

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