Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

A importância do Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi a primeira iniciativa ampla de avaliação do sistema de ensino implantado no Brasil. Criado em 1998 e sendo usado, inicialmente, para avaliar a qualidade da educação nacional, a prova era aplicada aos alunos do ensino médio em todo o país para auxiliar o ministério na elaboração de políticas pontuais e estruturais de melhoria do ensino brasileiro através dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino Médio e Fundamental.

Entre 1998 e 2008, o Enem era constituído de 63 questões aplicadas em apenas um dia de prova. Até então, o exame não servia para ingresso em cursos superiores e apenas algumas Universidades utilizavam porcentagem da nota em alguma das fases do vestibular. Em 2009, um novo modelo de prova para o Enem foi lançado, com 180 questões objetivas e uma questão de redação, e com ele, a proposta de unificar o vestibular das universidades federais brasileiras.

Desde que teve seu formato modificado, o Enem resulta em polêmicas diferentes a cada ano. Seja na forma de correção de redações, seja no vazamento das questões. Contudo, os ajustes nas correções e o aumento da segurança em torno do concurso, revelam a tendência de que, no futuro, ele irá substituir totalmente os vestibulares da maioria das instituições de ensino.

Polêmicas a parte, é necessário que os estudantes tenham consciência da importância do Enem na vida acadêmica. É certo que cada universidade tem autonomia para aderir ao novo Enem conforme julgue melhor. Contudo, a nota do Enem é válida como pontuação para a seleção do ProUni, do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e também serve como certificação de conclusão do ensino médio para pessoas maiores de 18 anos de idade.

Por objetivar avaliar competências e não informações, o exame não é dividido em matérias. O fato é que o Enem exige compreensão dos enunciados e cobra mais domínio sobre o conteúdo do Ensino Médio. Diferente daquelas antigas provas de vestibulares que faziam com que o aluno decorasse fórmulas e datas. O Enem surgiu como forma de valorizar a lógica e a capacidade de interpretação do aluno, estimulando o raciocínio e as ideias.

Partindo do princípio – e neste caso generalizando – de que tudo que fazemos nas atividades diárias depende do exercício da leitura, para decodificarmos códigos, sinais e mensagens por meio de diferentes linguagens, não podemos negar que a avaliação do Enem é condizente com a necessidade da realidade.

Aliado a isso, a importância da prova fica ainda mais clara quando observamos o levantamento do site da revista Veja, revelando que pelo menos 92 instituições públicas e mais de 400 instituições privadas brasileiras utilizam o sistema para o preenchimento parcial ou total de suas vagas. Ademais, é crescente a participação dos estudantes na prova – em 2002, era 1,8 milhão de inscritos no Enem, enquanto que, em 2012, foram mais de 4 milhões de alunos inscritos.

Alguns defendem o fim do Enem devido aos sequentes erros, mas o problema não está na existência da prova. Precisamos apoiar a iniciativa do Enem e ajudar a aperfeiçoá-lo, dando continuidade ao processo de democratização e qualificação do nosso ensino.

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