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Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

A deficiência da saúde no Brasil

Centenas de pacientes, hospitais lotados, falta de leitos e deficiência de profissionais da área de saúde para atender os doentes. Este é o retrato atual da situação da saúde pública no Brasil, comprovada através de estudo realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A saúde é, sem dúvidas, um dos problemas mais graves que enfrentamos atualmente.

O governo criou indicadores para medir o acesso da população a todos os tipos de serviços e a eficiência da saúde no Brasil, entre eles estavam a proporção de partos normais e a taxa de mortalidade das pessoas que chegam aos hospitais vítimas de infarto. Contudo, o ponto crítico do estudo ficou com o acesso da população aos serviços de saúde. De fato, em quase todos os hospitais públicos do país, os pacientes têm dificuldade em conseguir atendimento, principalmente para os procedimentos mais complexos.

O Brasil tem hoje cerca de 380 mil médicos, uma média de 1,95 profissionais para cada mil habitantes e em algumas regiões do país este número cai para 0,5. Se compararmos com outros países da América do Sul, como na Argentina, por exemplo, o número de médicos para o mesmo número de habitantes é de três profissionais. Já na Europa esse número atinge de cinco a seis médicos para o mesmo número de habitantes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também confirmou um déficit de quatro milhões de médicos, enfermeiras e outros profissionais da saúde no mundo. A OMS estima que hoje há 59,2 milhões de profissionais da saúde no mundo. Entrementes, são necessários mais 2,3 milhões de profissionais para garantir o atendimento básico à população. Tanto no Brasil quanto nos outros países, o maior problema é que este contingente profissional está concentrado nos áreas mais ricas e nas zonas urbanas.

O aumento do número de profissionais, bem como a interiorização da medicina no Brasil é um grande desafio. Nos últimos dez anos, os gastos totais do setor público com saúde no Brasil tem girado em entre 3 e 4% do PIB. O que temos visto é muita falácia, políticas de curto prazo, sem planejamento e ações emergenciais que focam as eleições. Evidentemente, as reclamações também ocorrem, embora em menos intensidade, por parte dos usuários dos serviços particulares, neste caso porque pagam valores altos aos planos de saúde e o atendimento, em grande parte, deixa a desejar.

Caro leitor, diante de um quadro como esse, a decisão do Ministério da Educação em estender o número de vagas nos cursos de medicina do país é o início de mudanças positivas e necessárias. Aqui em Pernambuco foram autorizadas 200 vagas. Sendo 80 para a Universidade Federal de Pernambuco, campus Caruaru, e 120 para a UNINASSAU. Faz-se necessário melhorar, também, a falta de saneamento básico no país, dando aos profissionais da saúde condições de trabalho em todas as partes do Brasil. Foi com investimentos em educação todos os países de primeiro mundo de desenvolveram.

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