Perfil

Nasceu em 21 de março de 1964, em uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Aos cinco anos, seus pais se mudam para Mato Grosso e, depois, para Rondônia.(...)
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Histórico

O Brasil e a crise

Em 2008, a crise econômica mundial deixou clara a fragilidade e necessidade da criação de novos modelos de desenvolvimento. Economistas e cientistas políticos trouxeram à tona discussão da dicotomia entre capitalismo e socialismo. Entretanto, o debate, apesar de ter encontrado adeptos no auge da crise, não prosperou. Concluímos, então, que existe um aparente consenso de que o capitalismo é o sistema econômico adequado para a sociedade.

Apesar do consenso, como manter a política capitalista diante de crises que causam instabilidades política, social e econômica? Os países europeus, principalmente a Espanha, Grécia e Portugal, orientados pela Alemanha, optaram por alcançar o superávit através da redução drástica dos gastos públicos. As consequências são contraditórias – os resultados oscilam entre momentos positivos e negativos. Esses países mantêm taxas de desemprego elevadas e baixo crescimento econômico.

Já os Estados Unidos optaram por realizar várias ações. Inicialmente, aumentaram os gastos públicos para salvar bancos privados e indústrias. Em consequência, tiveram uma crise fiscal. Com a política dividida, Republicanos e Democratas continuam diante do seguinte impasse: o estado deve continuar a gastar para proteger os que possuem menor renda? De fato, a crise econômica de 2008 produziu alto desemprego na América, no entanto, lentamente, a economia se recupera.

O Brasil também foi afetado. Para manter o crescimento da economia, à época, o presidente Lula incentivou o consumo e o crédito. Em 2011, já com Dilma na presidência, o Brasil parou de crescer de modo semelhante à era Lula. As consequências da crise econômica de 2008 foram usadas como justificativa para o baixo crescimento. Porém, chegou o momento de discutir o novo governo Dilma.

O que a presidente irá fazer para o Brasil voltar a crescer economicamente? Políticas anticíclicas, ou seja, intervenção forte do Estado na economia e mais gastos públicos são necessários para a superação de crises? Essas estratégias já foram utilizadas na era Dilma. Porém, é preciso, em um novo governo, desconsiderar um pouco a crise e analisar novos fatos.

Como reduzir os gastos públicos sem diminuir os gastos sociais? Qual política industrial deve ser criada, sem recorrer a um forte protecionismo? A redução de impostos deve continuar para determinados setores da indústria? Qual deve ser o tamanho do superávit? O que fazer para aumentar o investimento público em infraestrutura?

Temos a expectativa de que o novo ministro da Economia apresente respostas para as questões apresentadas. A economia e o mercado brasileiro não esperam que a crise econômica de 2008 continue a ser argumento para justificar o pífio crescimento econômico do Brasil. É necessário coragem e capacidade inovadora para a construção de uma nova política econômica.

Uma Resposta para “O Brasil e a crise”

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